Artigo
Você se lembra como eram os eventos antes da pandemia? Tem aquela lembrança calorosa da sua palestra favorita? Momentos bons, não é? Grandes dias, com tanta gente, tantos sorrisos... Mas já parou para pensar que a partir de agora, como diria Milton Nascimento, nada será como antes?
No passado, não tão distante quanto parece, tínhamos contato o tempo inteiro, íamos para shows, eventos, festas e ficávamos próximos, abraçando e rindo pertinho de outras pessoas. A pandemia pareceu uma nuvem escura e ficou difícil entender o que estava acontecendo. Tudo que era tão perto antes, virou “online”. O contato físico sempre foi importante, desde o começo dos tempos e bruscamente foi substituído pelo “abraço digital”.
Dado Schneider, sempre a frente do seu tempo, antes mesmo da pandemia, nos alertava que o mundo mudou, que o futuro mudou, que as gerações já não são mais as mesmas e estão evoluindo muito rápido. E agora o palestrante nos prepara para um mundo de adaptação constante, com um futuro muito mais modificado e conectado do que esperávamos. Para ele essa é a virada definitiva para o século 21. Estamos literalmente online e dando pequenos passos para reaprender a socializar pessoalmente.
Os palestrantes, assim como empresas e escolas, estão voltando ao presencial aos poucos, com todo cuidado do mundo. Álcool gel na mão, máscara no rosto, vacina em dia, distanciamento e, mesmo assim, é um pouco difícil acostumar-se com o novo normal. A famosa frase que tem rodado todas as redes sociais “E fora dos stories, tá tudo bem?” deve ser lembrada nessa nova rotina também.
Em suas palestras, o psicanalista Rossandro Klinjey, fala sobre saúde mental, bem-estar, e agora, como lidar com a vida “de cabeça para baixo”, deixando claro o quão importante é se cuidar. São tempos complicados, difíceis de entender e, por isso, nossa mente precisa estar sã.
O passado é conhecido, com proximidade, sem medo. O presente é temido, porém diariamente estudado e entendido. Mas... e o futuro? O que nos reserva? Infelizmente não estaremos totalmente abertos ao calor humano novamente tão cedo, mas estamos no caminho certo para a “liberdade”. Depois das pedras, estão chegando as flores. A perspectiva é melhor, estamos saindo de casa, das nossas bolhas de proteção e quem sabe possamos nos ver numa palestra incrível logo mais?