Há 5 anos, o mercado já previa uma nova forma de olhar o mundo, com todas as inovações que hoje fazem parte do nosso dia. O que nos aguardará daqui a mais 5 anos? Mais tecnologia que vai facilitar nossa vida ou comprometer a nossa saúde mental e diminuir profundamente as conexões humanas?
Como diz Celso Grecco, consultor e escritor, “o futuro está no passado”. Enquanto o futuro seguirá sendo o próximo estágio a ser descoberto, residem nos ensinamentos do passado as respostas sobre como lidar com o crescente uso da tecnologia enquanto cuidamos para que esse permanente estado de conexão virtual com máquinas e redes sociais não retire de nós as bases do equilíbrio físico, mental e emocional do qual dependemos para preservarmos a nossa humanidade e nossa saúde mental .
Em 2022 muitas coisas se modificaram, a pós pandemia fez crescer o âmbito tecnológico, já que expressamente o contato pessoal foi limitado. A questão é que nos encontramos em um estágio que podemos chamar de “pós pandemia” e a surpresa desse novo normal, é o desejo de parte expressiva das pessoas em permanecerem em trabalhos remotos que restringem ou simplesmente eliminam o contato físico.
Hoje nos encontramos com tecnologias como Internet das coisas (OIT) que são dispositivos colocados em espaços físicos como em supermercados ou lojas, para a coleta, armazenamento e transmissão de dados. A partir dessa coleta de dados essas empresas podem investir em prateleiras inteligentes, controle de estoque e ainda identificar quais produtos possuem mais venda no seu negócio.
A tecnologia ajuda a interpretar comportamentos de consumo, mas será que ela tem essa mesma capacidade para interpretar as consequências emocionais de uma vida em permanente dependência tecnológica?
Outra tecnologia a favor da praticidade foram as carteiras digitais, ferramentas que organizam nossos documentos, cartões de crédito e ingressos de eventos como o Rock in Rio, onde os ingressos só podiam ser lidos na portaria a partir da carteira digital do google.
Por fim podemos citar o advento da Sustentabilidade, vista como uma condição sem volta para as empresas em uma sociedade na qual o consumidor prefere comprar de marcas que expressam responsabilidade e consciência ambiental. A tendência é que cada vez mais negócios utilizem a tecnologia para reduzir os impactos ambientais da sua atividade. Mas será o que será do impacto dessas transformações junto aos colaboradores da empresa? Haverá boas práticas para tornar os relacionamentos interpessoais da empresa, também sustentáveis?
O que podemos afirmar, é que sempre haverá mudanças. Como vamos nos encaixar nelas, é o que irá definir nosso futuro. Tanto o pessoal, quanto como humanidade.
